quinta-feira, 23 de agosto de 2012
ultrapassei as areias do deserto em tons adobe claros e incertos
ostentando na mão sangrenta as ternuras do orvalho,
como se em um passe de mágica tudo parasse, tudo não respirasse....
abri as portas daquela cidadela esquecida por seus portões de cobre
cujo ranger impregnou-se no vazio do ar quente e desbotado do pátio
mergulhei-me imperceptivelmente em seu ventre-deleite, matutino sob a luz de um novo dia
sob as barbas do recomeçar de uma nova aurora....
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Maravilhoso!!! Você escreve muito!!!Bj
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