terça-feira, 23 de agosto de 2011

Zip

Abro-me ao obscuro processo de abrir......

Tempo já sem tempo, lugar sem lugar................

Não sei mais o que pesar, o que relutar......

Sei que aqui seguirei agora, trabalhando.........

o outro lado, cada folha, cada cheiro.

Ah que cheiro bom, cheiro de madeira velha...............

Velho do jeito que gosto e que há muito não sinto esse odor...

O tempo é preciso mencionar. Outro ritmo, outro bater, outro soar

Aqui abro-me......aqui abram-me

...a janela que mostra o obscuro....está aqui!

Reflete, ou melhor, permite o olhar...

É o que realmente pertence..

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

nossas raízes fortalecem nosso caule que sustenta as folhas que trocam com o mundo mundo e em troca temos as flores....vale a pena sempre olhar pras nossas raízes...

...o tempo sem futuro....

....acreditar que não existe o momento seguinte, o passo atrelado ao impulso, o caixe do encaixe....é infinitamente quase impossível. É como se conseguissemos, apenas com uma mão, parar o expresso mais rápido da Índia....janela veloz....ondas....saris, curry! uhhhhrrrrrrrrrrrrr....

desprender essa cola do tempo - futuro é agora.....já foi. sempre corremos para conquistar e logo conhecemos o sabor da derrota....vivemos tentando e sofrendo, criando rastro, alcançamos no máixmo seu perímetro e alcancá-lo já é  bom demais!

Cristalizar o corpo.
deixando-o ao vazio inerte