quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Covas

Percebemos como somos tratados diariamente?

Podemos reclamar das autoridades, dos onibus cheios, do calor desertico, do desrespeito quase que universal, enfim, de tantas coisas que atualmente nos chateiam...outros preferem outras saídas. Se calar como que, dizendo para o seu íntimo, seu interior...

"De que me adianta isso tudo, prefiro a poupança de palavras, não as gaste ainda".

A letargia consolidou-se, generalizada, sem perspectivas imediatas para o açoite. Isto quer dizer que ainda suportaremos mais indignações. Ainda há espaço para estes tratamentos...Existe ainda um vazio. É tempo para isso...

A certeza da virada é presente, como as iniciais pegadas de um lagarto em dia de sol! Julguem o necessário, façam as apostas... ele, ao meio dia, é Rei, ele observa!

A alternância chegará, como um galo vermelho desbotado, marcado e faminto...Cortará cabeças, bicará a velharada...comerá seus filhos....inoculará seu veneno temido...não como agora, bem diferente, bem pior!

Viva! Transvestiram-se com algo diferente, mudaram frases, deturparam conceitos....estupidos dos que não perceberam ou fingem não perceber.

No cemitério ainda restam covas....

Ainda acredito na História.