sexta-feira, 23 de setembro de 2011

tudo entra em meus ouvidos bem agora que desejo o silêncio,
tudo explode ao meu redor bem agora que desejo compactar,
sou o ralo do mundo e seu odor exala em mim,
o caos impera sempre e isto é internamente insurportável,
insuportável por que internalizei minhas repressões,
prendendo-me em falsas regras reais que de tão reais me alegro em sua falsidade
tornei-me absurdamente viciado em leis universais, em sentidos sem muita variação!
hoje sofro por ter acreditado,
que um dia fui livre, leve, entregue,
percebo, cada dia mais, que estou preso em uma malha densa, limitando minha essência,
encinerando meu ser!
tudo me aliena, roubam minhas atenções...processo longo, não me rendo, não me permito!
Acho, dentro deste ciclone, matérias no ar...um vago ponto de silêncio que desponta depois de um clamor
...um clamor de dor
sigo sem norte, sem sentindo....meu sujeito está esfacelado,
minha bússula quebrou