.... e a história continua......
A busca da internalização e do auto conhecimento é uma tarefa ardua.....tenho percebido. O desejo agora, neste momento, é o meu maior aliado...... percebo inúmeros momentos meus de sabotagem.,inúmeros. É muito mais fácil ceder e fingir que nada disso aconteceu......Será? Acho que não consigo mais fingir.....pelo menos sigo tentando....não fingir a mim mesmo......viver na ilusão. Sigo com umas dúvidas ainda.....
Correntes foram colocadas em meus pés....como as na de todo mundo....acontece sempre assim. São colocadas quando somos pequenos, ou até mesmo antes disso.....Correntes de seda macia, doce, suave e leve que aos poucos se tornam de ferro, pesadas, longas e enferrujadas..... intermináveis!
Começo agora, em um breve momento de exaustão, a voltar, elo por elo, entender a minha distância, perceber as minhas cicatrizes......o meu calo.
Faço o exercício da escrita para me auxiliar a ordenar meus pensamentos, auxiliar o próprio auxílio da minha razão.......ser como raias em um piscina olímpica.........auxílio....auxili --ar.
É um início bem no inciozinho mesmo.....começar a soltar as palavras, escrever sobre o próprio sentimento....verdadeiro depoimento....estou feliz!
Penso que os homens, ou pelo menos os que convivem comigo, não possuem este hábito! Tem coisas boas e más sobre este ponto....só sei que as mulheres se entregam mais facilmente a este processo...ou acho que se entregam, sei lá...mas as que eu penso assim.....invejo!
André, meu caro! Solte o verbo mesmo, na escrita. Eu tento, assim como você, escrever para entender tudo que se passa, os meus sentimentos em si. Questionar através da escrita ajuda muito.
ResponderExcluirAuxilia também a leitura de outros escritores, aqueles que, melhor que nós (seja por dom ou prática) atingem as feridas de forma precisa e as expõe melhor ainda, através da escrita, do que resulta em exemplo e inspiração pra nós, meros mortais leitores.
Já tentou Fernando Pessoa? Particularmente acho o máximo.
Grande abraço,
Gui
Adorei!!Parabéns!
ResponderExcluirSeu texto me fez lembrar de uma história que um amigo me contou, é a seguinte: quando jogamos um sapo em uma panela com água quente, ele pula e foge, mas quando o colacamos na água fria e depois ligamos o fogo, ele fica lá até morrer. Isso me fez pensar em quantas vezes ficamos na água morna. Enfim...fuja da água morna.
Beijo
Fê Falco